A empresa também vai tomar medidas para garantir que seus desenvolvedores possam ter uma vida social fora dela
A SEGA anunciou nesta sexta-feira (17) que está planejando um aumento geral no salário que seus funcionários vão receber. Segundo a empresa, funcionários que já trabalham para ela vão passar a receber aproximadamente 30% a mais, graças à incorporação parcial de bônus em pagamentos mensais.
Segundo a desenvolvedora japonesa, o impacto do aumento vai depender do tipo de função que cada pessoa exerce e de sua formação. Ela explica que pessoas que possuem graduação universitária devem aumentar seus rendimentos mensais iniciais em 35%, por exemplo. Ela complementa afirmando que o aumento anual médio dos salários deve ficar na casa dos 15%.
Em um documento publicado pela SEGA, ela atribui à decisão ao desejo de “investir em recursos humanos para aumentar a estabilidade da renda de funcionários e criar um ambiente de trabalho mais confortável”. Ela também acredita que a iniciativa vai ajudar a fortalecê-la dentro de um ambiente global de negócios.
Decisão passa a valer em julho
A companhia esclarece que sua reformulação de salários vai entrar em ação a partir do dia 1º de julho deste ano e que ela não será sua única iniciativa para melhorar a qualidade de vida dos funcionários. “Vamos continuar a investir na educação de recursos humanos, incluindo não somente o desenvolvimento de um sistema de compensação que trata os funcionários de acordo com seus papéis e contribuições”, explicou a companhia.
Ela reforça explicando que também vai trabalhar na “expansão de medidas que deem suporte a estilos diferentes de trabalho para que cada um dos funcionários possa viver sua própria vida”. Para completar, ela vai trabalhar nas melhorias do sistema de treinamento “SEGA SAMMY College”, que vai trazer cursos universitários e de idiomas para dentro da companhia.
As ações da desenvolvedora lembram aquelas tomadas recentemente pela Nintendo, que anunciou que vai aumentar em 10% o salário médio de seus trabalhadores ao redor do mundo. Ambas as decisões estão relacionadas a um pedido recente do primeiro-ministro japonês Fumio Kishida, que estimulou companhias a pagarem mais para seus funcionários para que eles não sofram tanto com o aumento global da inflação.
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