Gamespot entrevista High Voltage Software sobre Tournament of Legends Mais Detalhes



Não é incomum que jogos sejam modificados pesadamente desde seu conceito inicial até a data do lançamento; afinal de contas, muitas coisas influenciam o desenvolvimento e mesmo ir até o final pode ser considerado uma conquista e tanto. Mas alguns games, como é o caso de Tournament of Legends, mudam quase que completamente.

Alteração de identidade

Originalmente chamado de Gladiator A.D., o título se inspirava enormemente em filmes como Gladiador e 300, ao mesmo tempo em que buscava trazer jogabilidade e temática bastante realistas. Havia grandes quantidades de sangue e violência, além de uma autenticidade história baseada na época do Império Romano e suas lutas em arenas.

Depois da mudança, o jogo continua sendo de luta e ainda foca em combates dentro de uma arena, mas possui um pouco menos violência — estão tentando obter uma classificação mínima de 14 anos ao invés de 16 — e existe uma boa parte de mitologia greco-romana incluída na ambientação. Alguns podem estar desapontados, outros felizes, mas o jogo já está perto de ser terminado e ficará deste jeito.

Uma das razões para a mudança foi explicada pelo diretor de arte do game, Matt Corso. Segundo ele, o estilo de arte anterior era demasiado restritivo, o que levou a equipe a tentar ser mais criativa e mudar a aparência. Assim, teremos agora dez personagens diferentes, mitológicos, que entram em combate para conseguir chegar até o vilão principal, Thanatos.

No modo single player, cada um deles possui suas próprias razões e histórias para combater — e uma relação pessoal com Thanatos. Assim, o objetivo é chegar até o confronto com ele e derrotá-lo; neste ponto, a trama se explicará e chegará a um final dramático, segundo a promessa dos desenvolvedores.

Estes protagonistas são os mais variados. Um gladiador típico; um samurai que controla uma esfera flutuante; uma górgona; um golem de pedra que acredita ser Júpiter; um minotauro com um machado enorme; e até mesmo um ser mecânico feito de engrenagens. Existem outros ainda não revelados, e cada um deles possui três tipos de armas diferentes.

Esses três tipos são: leve, média e pesada. Será possível escolher entre eles antes da luta, mas para poder desbloquear cada um o jogador deverá derrotar inimigos e coletar suas armas.

Aprendendo com as experiências

A desenvolvedora está tentando atingir, com o game, um estilo de jogo similar ao que foi visto em The Conduit, produzido pela mesma empresa. Assim, este game exclusivo para o Wii fará uso extenso dos sensores de movimento que permitem ao jogador sentir-se parte da ação. Existem vários golpes especiais e desvios a serem realizados através dos botões, mas o principal é atingir o oponente com o Remote e o Nunchuk.

O sistema de vida é a barra de vida tradicional, além de um medidor de armadura que vai diminuindo conforme o jogador leva golpes — e possível também visualizar os pedaços caindo. Além disso, uma barra de poder permite utilizar golpes mais exagerados e eficientes, mas não demora muito para que ela se esvazie.

Como se trata de um game em que o tempo de reação é essencial, muitos devem estar se perguntando se o MotionPlus será suportado. Mas os desenvolvedores já responderam categoricamente que não. Isto porque o Nunchuk é tão utilizado quanto o Remote, e não adiantaria adicionar maior precisão a apenas um lado. Ao invés disso, eles preferiram focar em aprimorar os sensores em ambos os lados.

Pode parecer que o game traz pouco conteúdo, já que existem apenas dez personagens e oito cenários em um título que é bastante direto e baseado em combates um contra um. No entanto, a equipe de desenvolvimento está prestando bastante atenção aos detalhes e parece que os resultados mostram algo realmente de qualidade para os padrões do Wii.

Resta aguardar o lançamento em Maio para ver se o polimento geral do game e a precisão dos sensores de movimento compensarão a falta de conteúdo extenso.

FONTE:Baixaki Jogos

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